Jatinho estava sem seguro A Polícia Federal e a Anac estão investigando a situação legal do jatinho Cessna Citation 560 XL, prefixo PRF-AFA, em que o ex-governador Eduardo Campos morreu, na quarta-feira (13) em Santos, ao lado de outras seis pessoas. O aparelho servia para todas as viagens da campanha do candidato, mas sua propriedade é obscura. A Anac justificou em nota oficial a investigação a respeito da propriedade do jatinho: "A aeronave era de propriedade da Cessna Finance Export Corporation e era operada pela empresa privada AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda. por meio de arrendamento operacional (leasing). A Anac informa que solicitou apoio da PF para localização do operador a fim de verificar informações sobre eventual venda da aeronave, ainda não comunicada à Agência", ressaltou o órgão.
Sem seguro e com aparelhos fora de funcionamento, como o gravador de voz da cabine, o avião estava, no momento do acidente, em regime de leasing para a Bandeirantes Companhia de Pneus. Esses sucessivos parafusos comerciais em torno do jatinho que vitimou Campos e mais seis pessoas podem, é claro, ter relação com a situação de aparente falta de manutenção em que o avião voava. Dias antes da tragédia, o próprio Campos registrou num encontro político em Londrina, Paraná, que o aparelho havia apresentado falha de ignição na decolagem. "Ainda bem que não pegou em solo, porque, se não, não estaríamos aqui agora", disse ele.
Incluída em: 21/08/2014 - 19:57
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