O balanço de final de ano da Farsul foi diferente este ano. Primeiro porque, em 18 anos de gestão, foi a primeira vez que o presidente Carlos Sperotto esteve ausente por motivo de doença. E na ausência o vice-presidente Gedeão Pereira, combativo sindicalista de Bagé, dedicou a primeira parte de sua entrevista a definições políticas. Começando por seu alinhamento ao governo Temer, pela maior identificação ideológica, embora ao longo da entrevista tenha reiterado críticas à política agrícola. Relativamente ao Estado, Gedeão destacou que ele vive "um momento ímpar de correção da rota", ao tentar voltar a ser um meio e não mais um fim. Sobre economia, Gedeão deu a boa notícia de que o RS semeou a maior área de todos os tempos e por isso deverá colher também a maior safra.

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