Contra machismo no tango No país onde nasceu o movimento "Nenhuma a menos", em 2015, e que este ano mergulhou novamente num intenso debate legislativo sobre a legalização do aborto, o feminismo está ganhando espaço em mundos até pouco tempo totalmente dominados pelos homens, entre eles o do tango. No embalo do internacional #MeToo e dos avanços das mulheres argentinas nos últimos anos, as tangueiras lançaram no último fim de semana o primeiro "Protocolo para Milongas" com o principal objetivo de prevenir e erradicar a violência de gênero na dança que representa a Argentina no mundo. Milongas são as tradicionais danceterias de tango. O documento foi divulgado na sequência do Tango Fêmea, o primeiro festival feminista de tango, realizado em março passado. E foi cerzido no momento em que mulheres homossexuais começam a ganhar destaque na música e na dança no universo do tango, entre elas a cantora Julieta Laso, companheira da premiada cineasta Lucrecia Martel (de "O pântano").
Incluída em: 25/06/2019 - 06:11
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