Governo e Congresso chegaram a um entendimento para manter na proposta os R$ 16,5 bilhões em emendas parlamentares que haviam sido acordados antes da votação do texto para resolver o impasse e destravar o Orçamento de 2021. O plano é sancionar a proposta com vetos parciais até quinta-feira (22) e, depois, enviar um projeto de lei ao Legislativo para recompor os recursos indicados por congressistas, além de R$ 20 bilhões em gastos obrigatórios. A manutenção desse valor vinha defendendo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O ponto central para que a negociação seja sacramentada será a aprovação ainda nesta semana de uma proposta para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano. O texto, que foi enviado pelo governo para viabilizar a reedição de programas emergenciais contra a pandemia, foi alterado para facilitar o remanejamento de recursos, conforme relatório ao qual o Globo teve acesso.

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