O armazenamento móvel Os produtores brasileiros investem cada vez mais no armazenamento móvel de grãos e forragem em silos-bolsa, feitos de polietileno, que já atingiu 18 milhões de toneladas em 2017, aumento de 97% sobre 2016, segundo a Marcher Brasil, empresa gaúcha, que atua no sistema, e faturou 117% mais na mesma comparação. Para se ter uma ideia do aumento da procura, em 2016 foram comercializadas 40 mil bolsas de polietileno e, em 2017, este número passou para 100 mil unidades, salto de 150%. A expectativa da Marcher é que o Brasil, que hoje embolsa 7,6% de sua produção de grãos em silos-bolsa, atinja os 60% já alcançados pela Argentina. É que eles preservam os grãos em ambiente hermético com controle de umidade e baixa concentração de oxigênio, o que impede a proliferação de fungos e insetos. O armazenamento em silos-bolsa de polietileno pode ser comparado ao de feijão de cozinha em garrafas pet. É a melhor e mais barata maneira de evitar o surgimento de fungos.
Incluída em: 22/01/2018 - 21:05
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