Base está liberada aos EUA O Brasil, representado pelos ministros de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Marcos Pontes, e das Relações Exteriores, Ernestou Araújo, assinou nesta segunda-feira (18) o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que permite aos Estados Unidos e outras nações lançar satélites a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. O secretário assistente do Escritório de Segurança Internacional e Não Proliferação do Departamento de Estado, Christopher Ford, assinou representando os EUA.
Além do acordo sobre Alcântara , foram assinados dois outros atos interinstitucionais. Um deles prevê um memorando de entendimento entre a Nasa e a Agência Espacial Brasileira (AEB), para cooperação de pesquisa em observações de previsão de cintilação, assinado pelo presidente da AEB, Carlos Augusto Teixeira de Moura, e James. W. Morhard, administrador substituto da Nasa. O outro documento é uma carta de intenções entre a Agência para o Desenvolvimento Internacional dos EUA (Usaid) e o Ministério do Meio Ambiente, com o objetivo de conservar a biodiversidade e promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira. Já esperada, a assinatura do acordo sobre a Base de Alcântara é um dos pontos fortes da primeira visita do presidente Jair Bolsonaro a Washington. O entendimento permitirá a presença de estrangeiros na base militar, mas corrige pontos controversos sobre a soberania nacional que levaram o Congresso a congelar a aprovação do primeiro acordo do tipo, firmado em 2000, no governo FHC.
Incluída em: 18/03/2019 - 19:18
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