Choques diminuíram o PIB O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, apontou que a economia brasileira foi afetada por choques em 2019 e que, sem eles, a perspectiva de crescimento da atividade seria de 1,54%, ante alta de 0,87% esperada pelo mercado conforme pesquisa Focus. A mensagem veio em apresentação divulgada no site do BC por ocasião da participação de Campos Neto em eventos relacionados às reuniões anuais do FMI e Banco Mundial, que acontecem a partir desta quinta-feira (17) em Washington.
Nas contas do BC, a desaceleração global tirou 0,29 ponto do crescimento do PIB previsto para este ano. O rompimento de barragem da Vale em Brumadinho (MG) limou 0,20 ponto do PIB, ao passo que a crise na Argentina respondeu pelo decréscimo de 0,18 ponto na atividade brasileira, trouxe a apresentação. No fim de setembro, o BC previu que a economia irá exibir uma expansão de 0,9% este ano, acima do percentual de 0,8% calculado antes, e que o crescimento dobrará a 1,8% em 2020. No documento, Campos Neto reiterou ainda que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir novo corte na Selic após a autoridade monetária ter reduzido a taxa básica em 0,5 ponto, à mínima histórica de 5,5%, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro.
Incluída em: 17/10/2019 - 18:44
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