Uso do reconhecimento facial Pela primeira vez, o Carnaval de São Paulo contará com um sistema de reconhecimento facial para identificar criminosos e pessoas desaparecidas. A tecnologia que compara imagens de suspeitos em vídeos e fotos com banco de 30 milhões de fotografias, passará a valer a partir deste sábado (15) - quando começa oficialmente o pré-carnaval paulistano. Assim como a folia da capital, outros estados poderão utilizar o mesmo recurso que em 2019 ajudaram a prender um foragido da justiça em Salvador. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), esta é uma tendência que deve se repetir com cada vez mais força em grandes eventos. Isso porque, o sistema de reconhecimento facial além de efetivo, opera a partir das imagens capturadas por câmeras de videomonitoramento que, atualmente, são os produtos mais vendidos do setor. Os equipamentos IP e Analógicos representam 66% das vendas no Brasil. O mercado de segurança eletrônica brasileiro faturou R$ 7,17 bilhões em 2019 e para 2020 prevê crescimento de 12%. No entanto, como fica a privacidade dos foliões? A presidente da Abese, Selma Migliori, lembra que o tema tem levantado discussões ao redor do mundo. Algumas cidades da Califórnia, como São Francisco, chegaram a proibir o uso da tecnologia por autoridades públicas, entendendo que esta seria uma ameaça ao direito de anonimato das pessoas em espaços públicos.
Incluída em: 15/02/2020 - 07:19
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