Os contratos futuros de café despencaram nesta sexta-feira (21), atingindo a mínima em quase dois meses na Bolsa de Nova York, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ampliou as isenções tarifárias para produtos alimentícios brasileiros. A decisão reduz o temor de escassez no mercado americano, que é não apenas o maior consumidor de café do mundo, mas também altamente dependente do Brasil para abastecimento regular. A medida derruba uma tarifa de 40% que havia sido imposta em agosto sobre dezenas de itens agrícolas do Brasil. Na semana passada, o governo americano já havia suspendido a taxa de 10% adotada em abril, mas manteve a alíquota mais elevada, estabelecida como retaliação ao processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A permanência dessa tarifa vinha travando o fluxo de exportações, elevando custos e provocando apreensão em toda a cadeia cafeeira.

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