A gestão dos 11 armazéns do Cais Mauá tombados pelo patrimônio histórico será integrada à do shopping center previsto no projeto de sua revitalização. A medida servirá para harmonizar a condução comercial e operacional dos dois conjuntos, explicou o presidente do consórcio Porto Cais Mauá do Brasil (PCMB), André Albuquerque, ao Jornal do Comércio. A PCMB tem contrato de arrendamento por 25 anos (até 2035) e negocia com a empresa que assumirá a administração do shopping de 25 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). O complexo completo, que envolve extensão de três quilômetros, pode incluir mais de R$ 700 milhões em investimentos. Restauração de armazéns e implantação da infraestrutura, primeira fase do projeto, custarão R$ 150 milhões. Albuquerque esclarece que a gestão compartilhada servirá para unificar serviços de segurança, de limpeza e outros itens que comporão o funcionamento diário das duas áreas. Outro critério será evitar que haja desproporção entre preços de locação dos espaços dos armazéns e os do centro comercial. "O cuidado é para que a ocupação do shopping não esvazie a dos armazéns, além de harmonizar o mix de atividades", adiantou o executivo.

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