A venda on-line cresceu 68% O comércio eletrônico, que já era uma realidade para a maioria das empresas brasileiras, se impôs de maneira definitiva na pandemia. Diante da impossibilidade da abertura das lojas físicas nas fases mais críticas de enfrentamento à covid, pequenos empreendedores cederam às ferramentas digitais, das mais simples às mais elaboradas. O resultado desse esforço pode ser medido pelo incrível crescimento do faturamento apresentado por muitos desses negócios. "A pandemia acelerou a migração do negócio presencial para o remoto. Não houve saída diferente: quem ainda não utilizava o comércio digital teve de encontrar uma alternativa ao atendimento pessoal", explica Guilherme Campos, diretor do Sebrae de São Paulo. Levantamento feito pela entidade entre fevereiro e março deste ano mostra que este é mesmo um caminho sem volta: - em cada 10 empresas brasileiras vendem seu serviço ou produto pelas redes sociais, aplicativos ou internet. A média é a mesma tanto para microempreendedores individuais (MEIs) quanto para micro e pequenas empresas (MPEs). Além disso, dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) revelam que, em 2020, o crescimento no setor de vendas on-line foi de 68%. De acordo com a entidade, as restrições e o fechamento do comércio físico fizeram com que o consumo virtual crescesse muito, com faturamento de R$ 126,3 bilhões, frente aos R$ 75,1 bilhões registrados em 2019.
Incluída em: 18/04/2021 - 09:23
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