Fiergs avalia alta da energia O aumento da tarifa de energia elétrica praticada pela AES-Sul irá atingir 32,9% das indústrias gaúchas, que receberão nas suas contas um reajuste de 30,29%. Trata-se, segundo o presidente da Fiergs, Heitor Müller, um dos mais elevados do Brasil, agravando o quadro de perda de competitividade observada nos últimos anos. É a segunda maior correção para os consumidores individuais e a terceira para o setor industrial. Os segmentos da indústria mais atingidos, por estarem concentrados na área atendida pela AES-Sul, serão Tabaco (que possui 79% dos seus estabelecimentos nessa região), Couro e Calçados (53,7%), Químicos (42,6%), Borracha e Plástico (36,8%) e Têxteis (35,6%). Para a indústria nacional, os gastos com energia elétrica representam 1,5% do custo total e 21,7% dos custos diretos de produção. Além das elevadas tarifas de energia elétrica, os serviços praticados pelas operadoras apresentam falhas. A interrupção de fornecimento e a oscilação de tensão, segundo Sondagem Especial da Fiergs, chegam a afetar 94% das indústrias no Estado. No RS, a área atendida pela AES-Sul concentra 35,3% do valor adicionado bruto da indústria, 33,8% do emprego industrial formal e 32,9% dos estabelecimentos industriais. As famílias também sentirão o impacto do aumento de 28,86% da energia residencial, principalmente aquelas de menor renda, em que este item tem um peso maior sobre seu consumo.
Incluída em: 22/04/2014 - 16:04
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