Petróleo na Bacia de Pelotas O Rio Grande do Sul reverteu expectativas e deve ser incluído no próximo leilão de áreas exploratórias de petróleo, anunciado para o primeiro semestre de 2015. A Bacia de Pelotas foi definida como nova fronteira de produção pela diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, na abertura da Rio Oil & Gas 2014, no Rio de Janeiro, informa o secretário Mauro Knijnik. A Bacia de Pelotas não participava de leilões de áreas exploratórias há quase dez anos, acrescenta o vice-presidente da AGDI, Aloísio Nóbrega. Caso a área seja licitada e confirme seu potencial produtor, a região passará por um ciclo de progresso como ocorreu com Macaé, no litoral fluminense, que deixou de ser uma vila de pescadores para se transformar em cidade de 200 mil habitantes. Um município se tornará a base de apoio à exploração, atraindo indústrias fornecedoras da cadeia petrolífera. O processo exige disponibilidade portuária mas não de grandes dimensões. O progresso de Macaé ocorreu ao longo de 15 anos, considerando que a extração começa no quinto ano de trabalho. A Bacia de Pelotas se estende do Paraná até o Uruguai, passando por Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A área é similar à estrutura da bacia do Uruguai, que recentemente promoveu uma rodada em área perto do Brasil e foi bem sucedido. Grandes operadoras internacionais, como as britânicas BG e BT e a francesa Total assinaram contratos de exploração com o governo uruguaio.
Incluída em: 16/09/2014 - 15:34
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