O Rio Grande do Sul mantém a maior evolução no quesito produtividade-homem, entre as seis unidades da Federação segundo a Pesquisa Industrial Anual Empresa (PIA), realizada pelo IBGE. A base de dados mais recente disponível, no entanto, compreende somente o período de 2007 a 2012 e coloca o Estado no topo do ranking das melhores taxas de crescimento médio, com variação positiva de 48,9% em seis anos, superando a média nacional (39,83%). Mesmo que em valores brutos a liderança permaneça com Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo (R$ 230,4 mil, R$ 122,1 mil e R$ 119,6 mil, respectivamente), há dois anos a produção média relativa a cada trabalhador da indústria de transformação gaúcha atingiu a marca de R$ 93.807, ante a média de R$ 62.997 em 2007. O valor representa a quantia média anual gerada por cada um dos 733,6 mil trabalhadores empregados na indústria até a data limite de 31 de dezembro de 2012. Ou seja, o valor da transformação industrial (VTI), que foi de R$ 68,8 bilhões, em 2012, dividido pelo estoque de trabalhadores com contratos ativos em 31 de dezembro de cada ano (733,6 mil, no RS). Neste contexto, o economista da Fundação de Economia e Estatística (FEE), Vinicius Fantinel, autor de um artigo sobre o tema na Carta de Conjuntura mensal da entidade, autor de um artigo sobre o tema na Carta de Conjuntura mensal da entidade, identifica que o crescimento gaúcho deve ser creditado às diferenças de composição dos setores de fabricação de máquinas e equipamentos, de produtos derivados do petróleo e de veículos automotores, segundo o Jornal do Comércio. Por isso, observa Fantinel, Rio de Janeiro e São Paulo - dois estados em que o nível de especialização e intensidade da indústria é mais elevado - tendem a puxar a média nacional para o alto.

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