O Senado aprovou na noite desta quarta (26) por 59 votos favoráveis, 12 contrários e uma abstenção, a recondução de Rodrigo Janot ao cargo de procurador-geral da República. A indicação seguiu em regime de urgência ao plenário. O atual mandato termina no dia 17 de setembro. A aprovação ocorreu logo após uma sabatina de mais de 10 horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em que Janot foi acusado de promover vazamentos de informações sigilosas e defendeu a legalidade da Operação Lava Jato. No colegiado, sua recondução ao cargo foi aprovada por 26 votos a 1, em votação secreta, onde todos os 27 titulares da CCJ votaram, entre eles oito senadores alvo de inquéritos da Lava Jato, conduzidos por Janot. O único senador que partiu para o enfrentamento foi Fernando Collor (PTB-AL), denunciado por Janot ao Supremo Tribunal Federal semana passada. Porém, o voto do senador não foi contabilizado, pois Collor havia se credenciado como suplente da comissão desde a semana passada, numa manobra para participar da sabatina. Ele chegou a votar, mas sua opinião não foi computada, já que os demais titulares do bloco do qual faz parte decidiram votar.

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