Freio na piora dos balanços A confiança do consumidor já está maior, mas esse ambiente mais favorável ainda não vai se refletir nos balanços do terceiro trimestre das companhias brasileiras de capital aberto. De forma geral, a recuperação nos resultados só deve vir em 2017. O máximo que deve ser observado na atual temporada de balanços, que começou esta semana, será um freio na piora dos números. Levantamento feito pela corretora do Santander projeta queda de 1,5% nos lucros por ação no terceiro trimestre ante igual período de 2015. Essa variação leva em conta o ganho por ação de cada uma das 91 empresas acompanhadas pela instituição financeira. O recuo é menos acentuado do que os 7,7% observados no segundo trimestre, mas ainda mostra dificuldades para as empresas. Por outro lado, a expectativa de crescimento da geração de caixa operacional, o Ebitda, é de 11,2%.
Os estrategistas do Santander Daniel Gewehr e João Noronha explicam que essa queda no resultado, apesar da maior geração de caixa, decorre do endividamento das empresas ? com os juros ainda altos, a despesa financeira acaba corroendo parte do lucro.
Incluída em: 23/10/2016 - 06:22
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