Atentos ao aumento de pedidos de recuperação judicial e seus efeitos cascata, bancos como Bradesco, Santander e Itaú têm anunciado a adoção de medidas preventivas, como a criação de equipes internas dedicadas à reestruturação de empresas e pacotes especiais de auxílio para evitar falências. Mas o advogado Eduardo Grangeiro, da Scalzilli.fmv, questiona até que ponto a iniciativa representa verdadeira colaboração com o restabelecimento das empresas em crise, ou é uma intensificação de esforços na blindagem dos seus interesses. ?Na prática, o que se verifica são cortes a linhas de crédito e inscrições em cadastros públicos negativos como o Serasa e pesadas exigências de novas garantias em renegociações?, afirma.

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