Vacina contra aftosa muda Após os EUA suspenderem a compra da carne bovina in natura do Brasil, a indústria responsável pela produção da vacina contra a febre aftosa decidiu alterar a composição química do produto, aplicado em todo o rebanho brasileiro. Uma substância que compõem a vacina é apontada como responsável pela formação de inflamações na carne do animal, que levaram os EUA a vetarem, em junho, a entrada no país da carne fresca brasileira. Em nota divulgada nesta segunda-feira (24), o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) ? entidade que reúne os fabricantes de vacina contra a febre aftosa no Brasil ? informou que decidiu, junto com o Ministério da Agricultura, retirar da composição do imunizante uma substância denominada saponina, com o objetivo de evitar a formação dos abcessos nas carnes dos animais. O abcesso é um ?caroço? decorrente de acúmulo de pus ou material inflamatório que se forma no interior das carnes. Quando a inflamação é percebida antes da venda, a parte da carne com inflamação é descartada. Mas a carne estava chegando aos EUA com a inflamação. Além dos EUA, o Chile também reclamou das inflamações encontradas na carne brasileira in natura.
Incluída em: 24/07/2017 - 20:11
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