Fim da neutralidade da web Comissão Federal de Comunicações (FCC) decidiu nesta quinta-feira (14) acabar com a neutralidade da internet, conceito que impede provedores de privilegiar ou impedir o acesso a qualquer pacote de dados na rede. A revogação de uma regulamentação que havia sido criada com Barack Obama na Casa Branca é uma vitória para o governo de Donald Trump, mas deve gerar uma onda de questionamentos judiciais e políticos. Além disso, reabre o debate sobre regulamentações de todo o mundo, que foram criadas inspiradas na regra americana, inclusive no Brasil. "O que fizemos aqui hoje? Retornamos à liberdade da internet que existia quando ela foi criada", disse Ajit Pai, presidente da FCC e autor do pedido para mudar a regulamentação. Com a neutralidade, a internet era tratada como um serviço de luz ou água, ou seja, não pode fazer distinção entre clientes. Sem ela, provedores poderão, por exemplo, cobrar a mais para que um cliente navegue por determinado site ou serviço, como streaming de vídeo. As empresas de internet, com a neutralidade, também não podem bloquear sites de concorrentes, por exemplo. Proposta no dia 21 de novembro por Ajit Pai, em sua opinião, havia muitas normas que impediam a liberdade de mercado e inibia investimentos. "Com a minha proposta, o governo federal vai parar de gerenciar a Internet", disse Pai em comunicado à época de sua proposta.
Incluída em: 14/12/2017 - 18:12
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