Maior rombo da Previdência O rombo na previdência dos servidores estaduais pesa mais no bolso de quem vive no Rio Grande do Sul do que em qualquer outro Estado brasileiro, segundo estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Aqui, o custo anual do déficit chega a R$ 1.038 por habitante - bem acima do valor registrado no Distrito Federal (R$ 887), que ocupa o segundo lugar no ranking. Elaborada com base em dados de 2017, a pesquisa também conclui que o governo gaúcho registra a maior proporção de inativos em relação a funcionários públicos em atividade. Para cada profissional na lida, há 1,63 aposentado e pensionista. Esse desequilíbrio explica, em parte, o desencaixe financeiro que acaba drenando recursos de áreas essenciais. Em tese, as contribuições de quem trabalha deveriam ser suficientes para financiar os benefícios daqueles que já se retiraram, mas isso não acontece. Para que ninguém fique sem receber, o Estado se vê obrigado a aportar recursos extras. Essa diferença é o déficit. Em 2017, foram R$ 11,1 bilhões. Em 2018, R$ 11,6 bilhões e, só no primeiro bimestre de 2019, a atual gestão já teve de destinar R$ 1,9 bilhão para esse fim - a cifra representa 46% do orçamento anual da área da saúde e é maior do que a registrada no mesmo período do ano anterior.
Incluída em: 22/04/2019 - 06:43
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