A RBS apresentou em 2018 um crescimento de 59% no lucro líquido de seus principais negócios de mídia (RBS Participações, Zero Hora e Rádio Gaúcha), sobre 2017. O resultado nessas três áreas saiu de R$ 46,7 milhões (descontado o resultado não recorrente da venda das operações de Santa Catarina na RBS Participações) em 2017 para R$ 74,3 milhões em 2018. O último lote de balanços do grupo foi publicado na sexta-feira (19). A dívida líquida da empresa é próxima de zero. O Grupo RBS e suas afiliadas fecharam 2018 com um ebitda (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização que indica geração de caixa) de R$ 152 milhões. A margem ebitda (indicador de rentabilidade, resultado da divisão da receita pelo resultado) foi de 22,1%. Além disso, foram distribuídos R$ 35 milhões em resultados para os colaboradores (2,4 salários, pagos em março deste ano), uma crença da companhia. O CEO da RBS, Claudio Toigo Filho, atribui o bom desempenho ao processo de transformação em curso na empresa, cujo foco é adaptar toda a operação ao novo cenário da indústria, mantendo-se como referência em comunicação, tanto para a sociedade quanto para as marcas que desejam se conectar com os gaúchos: "Foi um ano de muitos desafios, mas estamos solidificando na RBS uma cultura cada vez mais adaptada à evolução constante, focada em simplicidade e no nosso core business (parte central do negócio) e orientada a resultados sustentáveis, olhando para o futuro e antecipando ciclos, algo que sempre esteve no nosso DNA".

Voltar