Em vez de subsidiar a produção industrial na Zona Franca de Manaus, como faz atualmente, o governo poderia estimular investimentos em novos negócios, sobretudo os voltados ao aproveitamento sustentável da biodiversidade local - a bioeconomia. A proposta é do Instituto Escolhas e do economista Ricardo Abramovay, reproduzida em O Globo por seu colunista Merval Pereira. Com pouco mais de R$ 7,15 bilhões investidos em infraestrutura física ao longo de dez anos - ou seja, menos de um terço do incentivo fiscal anual dado à ZFM. Junto, vem a criação de mais de 200 mil empregos. A matéria exemplifica mencionando a cadeia do açaí, que gera mais renda por hectare do que o carro-chefe do agronegócio - a soja. Vale complementar a notícia: sem desmatar, sem invadir um único hectare de Terra Indígena, sem garimpar um único grama de qualquer minério. E sem abrir uma única nova estrada ou construir outra hidrelétrica.

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