Presidente ataca os políticos Reafirmando o nacionalismo, o presidente Donald Trump afirmou em seu discurso de posse, de 16 minutos, que fará tudo pelos americanos, em primeiro lugar. Prometeu a volta de empregos de empresas que deixaram os EUA, mais segurança com o fortalecimento das fronteiras. Sem muitas referências históricas e com uma linguagem simples, Trump atacou fortemente os políticos do país: "Washington floresceu, mas o povo não compartilhou desta riqueza. E enquanto eles celebravam na capital da nação, não havia muito o que comemorar para famílias enfrentando dificuldades - atacou o presidente, que muitas vezes repetiu o tom de campanha, embora um pouco menos agressivo, num nacionalismo fazia a reação do público crescer. Citando Deus várias vezes, Trump pouco falou de relações externas, dizendo vagamente que "buscará a amizade e a boa vontade" dos demais países e que não irá impor o modelo americano a ninguém - mas quer influenciar o planeta com seu "bom exemplo". E a reação pelo mundo ao seu discurso não foi das mais positivas, refletindo as polêmicas que já alimentou no passado. Sem economizar na retórica agressiva, Trump disse ainda que vai "exterminar o radicalismo islâmico da face da Terra". "Não devemos temer. Sempre estaremos protegidos pelos nossos homens e mulheres militares e pela execução da lei. E, sobretudo, por Deus."
Se o discurso agradou a parte de seus eleitores, que viajaram de todo o país para participar da posse, gerou desconforto em muitos americanos. Em diversos momentos foram ouvidas vaias, mesmo diante do Capitólio, em locais onde se concentravam, principalmente, os apoiadores do magnata. Até mesmo nas áreas VIP, manifestações contra o presidente ocorriam: um dos participantes levantou um cartaz numa área reservada.
Incluída em: 22/01/2017 - 08:40
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