Dia da Indústria é sem festa Esta sexta-feira, dia 25 de maio, Dia da Indústria, transcorre com preocupações e menos comemorações, pois o Brasil vive um momento de turbulência conformea Fiergs. A paralisação dos caminhoneiros, que chegou ao quarto dia consecutivo, atingiu nesta quinta (24) 25 estados mais o Distrito Federal, e já mostra as consequências no abastecimento de insumos básicos para a produção. O impacto na indústria gaúcha ainda não pode ser mensurado, mas os reflexos são percebidos pela sociedade nos setores de alimentação, bebidas, transporte e infraestrutura, primeiros a serem atingidos. Mesmo reconhecendo a legitimidade das manifestações, o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry, alerta que o País não pode ficar refém da paralisação que traz graves consequências à sociedade. "Os movimentos reivindicatórios não podem exceder os limites constitucionais, prejudicando toda a população, o setor industrial em particular, e os empregos que estão sendo gerados apesar da crise," completa. A Fiergs enfatiza que as reduções tributárias nos combustíveis não devem ser compensadas pela reoneração da folha de pagamento para alguns setores industriais. "Esperamos que este erro não se concretize," alerta o presidente Petry, ao criticar a empresa estatal dominante na produção de combustíveis por ter provocado essa situação, sem estar em sintonia com a realidade nacional.
Incluída em: 24/05/2018 - 19:31
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